Jhey Lee Com Os Seus Exemplares De "Feridos" |
Biografia:
Jhey Lee
é uma escritora Paranaense apaixonada por livros e faz da escrita uma arte
sensacional. A autora é Fã de grandes nomes da literatura mundial como J.K
Rowling, Pedro Bandeira e Edgar Allan Poe.
Formou-se
em Letras Português/Inglês pela Universidade Tuiuti do Paraná.
“Acredito
que a leitura proporciona vida e sonhos, e independente do que aconteça,
escrever é o que sei, é o que sou. Vou escrever até o meu último suspiro” -Diz
a Autora
Entrevista:
1-
Olá
Jhey, muitíssimo obrigado por aceitar o nosso convite. Para dar início a nossa
entrevista, você poderia nos contar um pouco sobre quando você resolveu ser
escritora e desde quando você escreve?
Olá Walli e Carol, eu é quem
agradeço pelo convite. É uma honra.
Eu comecei a escrever
aos quinze anos de idade, então faz mais de dez que escrevo J. No início, eu escrevia
em meus cadernos só para mim, sem intenções de publicação. Com o tempo comecei
a mostrar para minhas amigas e amigos do Colégio e eles começaram a me
incentivar a transformar os meus cadernos em livros, porque segundo eles, a
trama refletia muito aquele mundo colegial e de entretenimento que todos eles
gostavam de ler. Foi a partir dos 20 anos que resolvi passar tudo para o
computador e tentar publicar. Eu fazia uma revisão atrás da outra, acabei
optando pela Faculdade de Letras para que eu mesma pudesse revisar com
qualidade o meu próprio livro, além de ser um curso que envolve tudo o que mais
amo... Livros, leituras, escritores...
2-
O seu livro, nomeado “Feridos”, é uma Auto-Publicação, nos diga,
para você essa foi à melhor opção para publicar o seu livro ou você tentou
algum outro meio distinto?
Honestamente eu tentei sim
outros meios, e vou revelar o motivo pelo qual não deu certo, ao menos para
mim, outras opções.
Acredito no potencial
do meu livro, e cinco editoras também acreditaram, ou não teriam me aceito. E não
estou me referindo apenas a editoras pequenas, editoras de grande porte também.
A questão é... Financeira. A editora que me pediu o menor valor, pediu um
montante de onze mil reais. Se outros escritores possuem esse valor, graças a
Deus por isso, mas eu não possuo. Então pensei, não vou ficar aqui parada,
deixando o tempo passar, sem nada acontecer. E foi assim que decidi pela auto
publicação, que para mim foi e é a melhor opção. A questão financeira foi o
principal motivo, o segundo, foi que, tem algumas editoras que possuem um
hábito horrível e que eu abomino, de querer modificar a trama, ora, os escritores
sabem o que estão escrevendo e o que querem da própria trama. É claro que
precisamos ter o bom senso do que escrevemos, mas a partir do momento que
querem se apossar e modificar a sua trama, não é mais você, a sua essência fica
perdida, e isso é algo que eu não admito e nunca vou admitir. Escrevo aquilo em
acredito e tenho os meus valores, e isso ninguém vai conseguir tirar ou mudar
em mim. Se eu não for autêntica, essa não sou eu.
3-
Além de ser escritora, você exerce alguma outra profissão?
Sim. Sou
revisora e professora. Até esse momento revisei dois livros de duas escritoras
incríveis e maravilhosas. Francine Locks, livro Reviver e Carine Raposo, livro
O Penhasco, além de revisar trabalhos de faculdade e outros. Sou professora
particular de língua portuguesa, com ênfase na literatura, e preparação para
Enem e Vestibular, especialmente no quesito Redação. Sou copidesque, mas no
sentido de que ofereço a minha orientação de trama quando sou requerida, bem
como orientação de cenários e personagens.
4-
Eu estou ansioso para ler o seu livro. Qual obra literária
(nacional ou não) foi a sua maior influência para escrever “Feridos”?
A minha maior
influência em primeiro lugar, foi minhas experiências no Colégio, uma das
épocas mais maravilhosas da minha vida, e eu queria compartilhar com o mundo
através dos meus livros. A segunda influência foi o escritor brasileiro Pedro
Bandeira, com a série “Os Karas” uma série adolescente maravilhosa que eu amo
até os dias de hoje, e sinceramente, ainda aguardo junto a muitos outros
leitores e fãs, uma continuação, afinal, a Magri precisa ficar com o seu “Kara”
, mesmo que isso fira outro “Kara”, enfim, muitos leitores torcem por ela e...
Vocês terão que ler o livro para descobrir.
5-
Descobri que você adora escrever contos de terror. Qual é o tema
que lhe chama mais atenção, dentro do gênero Terror?
Edgar Allan
Poe é a melhor resposta. Ele trabalha com os medos mais profundos, mais
escondidos do ser humano, e é com esses temas que eu gosto de trabalhar. O
terror psicológico, a tensão psicológica, todos temos medos, e em algum momento,
vamos nos identificar com algum deles através dos escritos de Edgar Allan Poe.
Então eu gosto do tema medo, é o que me chama a atenção.
6-
Qual é o seu maior sonho de escritora?
São muitos. Mas o maior deles é que meus livros alcancem
leitores por todo o Brasil, e quem sabe um dia, pelo mundo, e que esses
leitores, possam me contar como a leitura dos meus livros mudou algo dentro
deles, na vida deles. Eu não quero só alcançar leitores, quero alcançar
mudanças profundas e significativas nas pessoas. Saber que uma frase, um tema,
lidos em meus livros, transformou a vida de alguém é o que espero do fundo do
meu coração.
7-
“Feridos” será uma série de livros, quantos livros serão? O
segundo livro já está por vir?
Ainda não sei
quantos serão, porque as ideias não param de surgir em minha mente, mas com
certeza, serão mais de cinco J
Sim, o segundo
livro já está a caminho e já vou avisando, é muita ação, é muita aventura e, um
novo romance...E é dessa forma que serão todos os outros livros, sempre com
novos temas e novos personagens, eu amo trabalhar com muitos personagens.
8-
Em sua opinião, os brasileiros não valorizam os livros nacionais
ou eles não são divulgados devidamente?
Há um tempo,
os escritores brasileiros não eram tão valorizados quanto agora. Sim ainda há
muito o que fazer, o nosso país é muito pobre no quesito investimento em
cultura, em escritores, parece que os grandes investidores acreditam em tudo,
menos em nossos escritores. Quantas vezes vemos um grande empresário, uma
empresa de renome dar a cara a tapa e dizer, “estou investindo nesse escritor”.
Não vemos, e se isso acontece, é bem escondido.
A divulgação está forte, está até concorrida
eu diria, embora eu creia que há espaço para todo mundo sem criar disputas. Tem
que haver união, da forma que estamos vendo acontecer com os blogs, páginas no
facebook e os canais literários. São essas pessoas que fazem a diferença, que
acreditam em nós escritores e que fazem a nossa divulgação com o mesmo carinho,
amor e dedicação que escrevemos nossos livros.
9-
O que você costuma fazer para conseguir inspiração e ideias para
escrever?
Leio. Os
livros são as melhores fontes de inspiração. Releio os meus próprios escritos e
a partir deles obtenho novas inspirações. Assisto filmes, séries,
principalmente as coreanas, que são na minha opinião as séries mais criativas
que eu já vi. Ouço músicas, tenho uma para cada cena que vou escrever, ouço
desde as brasileiras até as sul coreanas, japonesas...
10-Você indicaria a Auto-Publicação para escritores novatos?
O que eu indico é
não deixar os seus livros, os seus sonhos, engavetados junto ao não de uma editora,
ou a falta de condições financeiras. Eu indico que todos lutem pelo que
acreditam, mesmo que ninguém mais acredite. Então se existe a opção da auto
publicação, por que não tentar? Eu indico sim.
11- Quais livros nacionais você nos indicaria?
Série Os Karas do
escritor Pedro Bandeira.
Capitães da areia
do escritor Jorge Amado.
A Moreninha do
escritor Joaquim Manoel de Macedo.
Venha ver o pôr do
sol da escritora Lygia Fagundes Telles.
Reviver da
escritora Francine Loocks.
Meu erro da escritora
Cinthia Freire.
12- Eu estou curioso, afinal, em “Feridos” tem algum casal
romântico? Fale um pouquinho sobre o seu livro.
Sim, romance é
algo que não pode faltar. Nancy e Kürt, vivem um relacionamento conturbado. Ela
é uma garota problemática e está presa em um mundo muito triste, onde muitos
jovens se perdem e infelizmente quase nunca voltam para nos contar como superaram.
Ele é um dos irmãos Slater, que são conhecedores das Artes Marciais. Mas Kürt é
o irmão problema, sempre está com uma das gangues de rua local, que são o
Panteras Negras. Outro casal de destaque é a protagonista, AngelLee e xxx vocês
vão descobrir quem será ele... Ela é uma garota dócil, que valoriza a amizade
acima de tudo, valoriza a palavra dada, valoriza a honra e defende seus ideais.
Mas ao se envolver com xxx ela conhece outro mundo. Um mundo sombrio, triste,
dramático, horrível em certos momentos... Ele está sofrendo muito com tudo o
que está acontecendo, ele vê coisas que já não sabe mais se são reais, ele se
machuca para aliviar uma dor que não passa, e é nesse estado, que muitas vezes
AngelLee o encontra.
A trama gira em
torno de dramas, internos, externos... Gangues, máfia, armas de fogo e armas
ninjas, sim, há ninjas na trama, e com o tempo eles irão se revelar... Tem
romance, amizade, valores que devem resgatados dentro de nós.
E dentro do drama,
além da dor da perda, dor da traição, haverá assuntos muito delicados como
alucinações, automutilação. Afinal, o que se passa dentro da mente de uma
pessoa para ela se automutilar? Depende da situação em que a pessoa está
vivendo, mas o objetivo é sempre o mesmo, causar uma dor maior. Silenciar a dor
psicológica com a dor física. Não é um assunto que se possa desdobrar em apenas
um livro, então teremos uma série para que esse tema seja abordado junto a
outros temas igualmente delicados e dolorosos.
13- Sou apaixonado por dragões, é verdade que encontrarei alguns
em “Feridos”? Além dos Dragões, quais outros seres místicos iram aparecer no
decorrer da estória?
É uma pergunta
muito interessante, muitas pessoas confundem o fato de ter um Tigre na capa, e
o fato de que menciono muito Os Dragões... Mas esse não é um livro de seres
mitológicos. É um drama. E parte dele é baseado em fatos reais. Alguns
vivenciados por mim, outros vivenciados por amigos e amigas, outros por estudo
de caso ou entrevistas que realizei. A trama é construída através de tensões e
sofrimentos psicológicos. Tigres, Dragões, Panteras Negras, são gangues, são
facções. Optei por separar entre facção, gangue e máfia, para destacar que o
poder da máfia é maior do que o da facção, que é maior do que o da gangue.
Obrigado por participar da
nossa segunda entrevista, desejamos todo o sucesso do mundo para você e
aguardamos os seus contos de terror kkk.
Livro Da Autora:
Feridos
(Jhey Lee)
Sinopse:
#Dor#Sofrimento#Traumas#Romance#Ação#Amizade#Revolta#
Tigres: eles conquistaram o respeito, limitaram o espaço pessoal, agora, apenas promovem o medo.
Dragões: há quem afirme que eles pertencem à máfia, mas isso, ninguém pode provar!
Panteras Negras: para serem reconhecidos precisam enfrentar os Tigres em uma luta oficial.
Irmãos Slater: conhecedores de Artes Marciais. É o bastante! Academia Elite: colégio educacionalmente evoluído.
Sury optou pela destruição.
Miguel encontra no suicídio a única saída.
Jimmy: um amigo sem segundas intenções???
Kürt: um grande cretino arrogante e orgulhoso! Mas existe muito mais além dessa aparência.
Na máfia o que importa não é a vida, são as vendas!
O Kung Fu é o meio de resolver as diferenças.
AngelLee: é meiga e frágil, ou talvez não, e inocente, será?
Tire suas conclusões...
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